22 de dezembro de 2011

"O cavalo Negrito"!

Em algum lugar não muito distante,pastavam vários cavalos naquela relva tão verdejante.
Bem ao longe,via-se uma casinha muito humilde,saindo fumaça da chaminé,como se alguém já estivesse com o fogão a lenha em plena atividade preparando a refeição para aqueles trabalhadores da roça.
Bem ao lado,havia um cavalo negro mas,muito magro e doente.
Uma senhora saiu a porta da casinha e com olhar meigo disse:Negrito!Tenho tanta pena de você?Seus
companheiros se deliciam na pastagem,estão tão alegres,correndo e relinchando e aqui vejo prostrado quase sem se mexer e com esse olhar tão triste!
Naquele momento,parecia que Negrito estava entendendo,deu uma pequena relinchada e baixou a cabeça com sua crina quase batendo ao chão.
Os dias foram passando e Negrito ficava cada vez mais fraco.Não era a falta de poder pastar que o deixava assim e sim uma tristeza muito grande pois,sua mãe havia morrido quando ele nasceu.Por isso a fraqueza o abatia.
Até que chegou o dia dele se despedir daquele mundo e ir ao encontro de sua mãe que o esperava em algum lugar.
O choro foi muito grande.A senhora não se conformava.Os cavalos que pastavam pareciam tristes mas,ao mesmo tempo sabiam que o pequeno Negrito seria feliz.

"NÃO DEIXE CHEGAR A TRISTEZA POIS ELA PODERÁ NOS LEVAR A OUTRO MUNDO NÃO TÃO LINDO COMO  ESPERAMOS QUE SEJA"

Carmen Lúcia

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