Em meu corpo,a presença da nossa cumplicidade.
Um retrocesso que faço nesse momento,sentindo a maciez ainda presente de tuas mãos.
Mãos que entregaram a poesia em forma de rosa,mãos que silenciosamente me acariciaram,deixando o bálsamo do amor em pronuncias de sopros.
Leves e suaves,as palavras salteavam dos teus lábios ao encontro dos meus.
Duetos nos versos eram livres,e assim deixávamos que voassem nos rascunhos das nossas vidas,mesmo que fossem transversos aos pedidos,eram transcritos em canções e emitidos por solfejos ao Universo.
Aqui fico à espera de sentir e ouvir mesmo que sejam ao longe,os rastros dos teus passos.