Quebrando ondas em maré mansa.
Girando em redemoinho,sobre dois corpos avança.
Lentamente o medo se faz,ouvindo o canto da sereia.
Suavemente se desfaz,em fina e branca areia.
Quisera ser o vento,e bem forte ecoar,levando ao
infinito do mar,
esse doce canto,do encanto de amar.
Estrelas ofuscam nosso olhar,deixando obscuro
esse encontro.
Aos poucos,entre as ondas que chegam,
caminhamos e nos encontramos,
ouvindo novamente,ventos à soprar,
na fina branca areia,
e o sussurrar do canto da sereia,
que vão submergindo
Nas profundezas do mar.
Texto-Carmen Lúcia-Imagem-laviedikiki