Meus braços soltos ensaiam um voo livre como borboletas em danças nupciais.
A firmeza recai sobre meu corpo e o faz tão leve como plumas voando com esvoaçantes fios,caindo sobre a beira dos rios.
Procuro ouvir o canto da natureza,
procuro apontar o universo,mas... Em sutil regresso sinto ouvir cânticos do vento suavemente
tentando levar-me ao bailado dos rascunhos,e como a lua quase seminua dispo-me desse estrelato.
Um céu mostra o azul,contrastando o branco das vestes como véus.
Sou carregada,e assim faço a viagem dessa passagem junto ao poema,chegando abrilhantado por anéis,para que sejam transcritos em papéis.
Sou poesia,sou poema sou a vida escrita nas entre linhas...Deixadas por minhas mãos nesse dançar de versos quase sem rimas,mas extáticos nas palavras de amar.