segue mar afora,
canoa em madeira de lei.
Tímido espera,em águas poder se refrescar.
Pernoita sobre fibras de cerejeira,
onde altaneiro,seu canto irá ecoar!
Pássaro garboso de cântico suave,
encontra o pouso e fica à esperar,
que as luzes não se apaguem e o
carregue até a margem.
Com ímpeto selvagem,e negra
plumagem,se
aquieta na proa.
Sabendo que a canoa,
em fibra de cerejeira,o levará
de volta,à seus laços aconchegantes,
onde pássaros saúdam ao retorno,
com cantos suaves e vibrantes!
Texto-Carmen Lúcia- Imagem Mis Flores.