Rodopiar e entrelaçar nossos corpos,em suave dançar.
Poemas declarados em versos,nos carregam a outros universos.
Em toques leves sem ferir,a concha se abre a nos unir.
Dançamos ao som das ondas,batendo nas pedras
rochosas,emitindo cânticos sonoros.
A leveza nos carrega ao sopro que vem das águas e com sutileza abre-se em beleza levando-nos como
figurantes,da mais bela natureza.
Não seremos grão de areia para feri-la,
nem desejamos esculpi-la.
Desejamos ser simplesmente dois dançarinos,
rodopiando devagar sobre a concha,
abrindo-se nas rochosas encostas do mar.
Texto-Carmen Lúcia-imagem-papillondavril