Aos amigos.

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Amar é sentir a sensibilidade de uma flor..

Amar é sentir a sensibilidade de uma flor..
Amar é sentir a sensibilidade de uma flor.

19 de novembro de 2015

Ponte da saudade.

Aos poucos começo a me equilibrar,mas não consigo deixar minha face descoberta,e uma nuvem esfumaçada veste a minha solidão.
O desejo aumenta essa inquieta saudade,e faz do meu corpo tua escrava como pedinte ao poder de libertação.
Uma aflição arrepia meus poros e contorna minha pele com fios transparentes,e aos poucos se vestem por inteiro,sendo aderentes e deixando apenas a transparência dessa vivência solitária.
Um sentimento sufocado dentro das entranhas pede para sair dessa clausura imposta como escravidão.
Que o tempo possa expelir da consciência essa 
escravatura e dar a resignação,deixando o meu coração transpor a ponte da saudade,abrigando-se dentro do amor e sorvendo uma profunda paixão...
Sem solidão...

Carmen Lúcia-Imagem-Google.

18 de novembro de 2015

Laços desatados.


Tento recompor essa morbidez através das águas tépidas deslizando com fluidez entre meus pés e o cercar dos igarapés,um sorriso em minha face percebe esse enlace entre o céu e a lua,mostrando estar atenta como seminua ao término do entardecer.
Um convite para amar e viver.
Refaço esse laço,desatando nós e os refaço maleáveis para serem pegos por tuas mãos enlaçando-me em teu corpo,e sentindo o tocar dos lábios sedentos de amor que sempre oferecestes sem medo,mesmo sobre os nós entrelaçados e que hoje...
Esperam-te desfeitos.


Carmen Lúcia-Imagem-Google.

17 de novembro de 2015

Sorvidos pelo amor da paixão.

Aqui nessa relva espero por ti,sei que virás e nosso encontro será entre o entardecer,quando a lua começar a despir-se do céu e um véu a cobrirá até o amanhecer.

Esse frescor da aragem faz meu corpo sentir o voo da liberdade e se junta entre as vestes que me vestem.

Mesmo sentindo esse frio,sou levada como correntezas de um rio a outras margens,esperando a tua chegada...Sem pensamentos de fantasias ou miragens.

Assobios de ventos deixarão o folhar das ramas espalharem-se ao chão para pisarmos sem medo e não fugir dos ruídos,pois seremos sorvidos pelo amor da nossa paixão em todos os sentidos.

Carmen Lúcia-Imagem-Google.

16 de novembro de 2015

Asas feridas.




Hoje sinto ter asas feridas,meu voo sobressai sem medidas.

Sem vestes,abrigo meu corpo.

E com meus braços,vejo se consigo voos,mesmo com asas caídas,para assim...

Atingir o infinito em ínfimos espaços.

Não desejo sentir a perda da conquista e sim
deixar postergar a ferida sangrando,
uma vida apenas sem dor para curar minhas asas e poder novamente voar,
ao 
encontro das palavras de amor.

Desejo voltar nas prosas das palavras do verbo amar,sem asas a sangrar.

Carmen Lúcia-Imagem-Google.


14 de novembro de 2015

O Mundo chora.

Hoje o Mundo chora pelo massacre de tantos seres inocentes na França.

Um bandeira hasteada,pedindo clemência.

Mãos pedintes imploravam pelo cessar fogo,mãos avassaladoras 
empunhavam suas armas,e atiravam sem pensar aos atingidos caídos ao chão.

Gritos confundiam-se com explosões.

Corações amargurados dos parentes à procura dos seus entes.

Uma flor quem sabe desejando 
abrir,mas contrai-se pela dor sofrida.

Quanta dor,quanta revolta!

Oremos por todos.

Por àqueles que se foram,pelos sofrimentos nos hospitais e por àqueles que por determinação, acabaram deixando mortos e flagelados por suas assassinas mãos.

Carmen Lúcia-imagens-Google.



13 de novembro de 2015

O recuo do violino.

Diante de uma palidez sobre folhas não escritas,o violino emudece.

Suas notas tentam recompor a música dos versos,mas elas apenas mostram uma nuance, ao lado do botão triste da rosa perfumada.


Tantas vezes ele tocou e viu suas notas saltitantes em danças ao som da música desejada.


Mas...Algumas folhas das páginas ficaram em branco à espera de mãos ágeis rabiscarem essa arte e deixassem transparecer o sentimento através das dançarinas notas dançantes,ao toque do  nobre violino.

E agora desejando esconder-se por não sentir o tato do dedilhar e por não ver as prosas de amar...

Ele tristemente recolhe-se ao silêncio emudecido,em não ouvir mais os sons emitidos.

Um recuo o faz inerte,e despe-se como as folhas esquecidas das páginas em branco despidas.

Carmen Lúcia-Imagem-Claudinedu1200

12 de novembro de 2015

Uma calma precisa.

Preciso dessa tranquilidade para eximir dos meus pensamentos,lamentos insistentes.

Como águas,desejo fluir naturalmente nesse meu existir.

Como aves necessito voar e sobrevoar sobre o mar não caindo em profundidade e ficar
submersa.

E assim,sem tristezas e muitas certezas,se cair possa emergir com cuidado do naufrágio e das profundezas.

Um sopro apenas,e fará meus pensamentos distanciarem-se,não fazendo parte dessa angústia deixando meu corpo nessa espera inerte.

O sol brilhará,e diante dele farei o pedido para que não saia do meu olhar a luminosidade dos seus raios entrando em minh'alma,iluminando e acalmando essa fragilidade e 
dando-me a precisa calma,com lucidez,sem ficar nessa insipidez.

Uma calma...Precisa.

Carmen Lúcia-Imagem-Claudinedu-1200
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Amigos

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Flores com carinho.

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