Acomodo-me entre os rochedos,e sem medo a minha procura é incessante e,aguardo o aviso de barcos navegantes,trazendo noticias vindas de além mar.
Sumistes entre fragas,apenas vejo ondas espumantes ao encontro da fina areia,desfazendo-se entre as águas.
No entanto perdida já sem rumo,avisto ao longe a pequena embarcação que o vento embala em prumo suas velas tremulando e mãos acenando que não estás perdido,e meus olhos umedecidos pelas lágrimas de alegria,aguam as esquecidas flores,já quase desfalecidas aos aromas de maresias.
No entanto perdida já sem rumo,avisto ao longe a pequena embarcação que o vento embala em prumo suas velas tremulando e mãos acenando que não estás perdido,e meus olhos umedecidos pelas lágrimas de alegria,aguam as esquecidas flores,já quase desfalecidas aos aromas de maresias.
Tu fostes para uma viagem,e corajoso enfrestastes tempestades e talvez não mais voltasse,e eu carregando essa coragem,procurei não demonstrar o quanto
tu me deixavas triste em saber que não poderia ver mais teu rosto e mãos acariciando meu corpo.
Mas...em leve sopro,o destino não quis,e tu voltaste ao teu porto e agora estás chegando bem próximo aos rochedos para enlaçar-me em teus abraços jurando nunca mais me deixar em viagem sem rumo,pelas encostas do mar.
Carmen Lúcia-Imagem-centerblog.net.
Rochedos, lugar de ver partir, esperar e ver voltar! LINDA poesia e inspiração! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirQue triste partida...mas a alegria da chegada valeu toda tristeza.
ResponderExcluirBelo, Carmem!
Beijos,
Mariangela
Rochedos trazem a ideia de segurança... Bonita inspiração, Carmen... A alegria do retorno é ENORME...................................
ResponderExcluirMuita paz nesta 3ª feira! Beijos
Oi Lu
ResponderExcluirA vida é feita de viagens, algumas curtas, outras longas e outras para vida toda.
bjokas =)
Entre rochedos há flores,
ResponderExcluirnas flores há perfume
há desejos nos amores
não precisa de haver ciúme.
Só um pedacinho não faz mal,
senão causar desassossego
não ser estrano o que é normal
causa ben estar amor verdadeiro!
Gostei do seu poema,
e do cheirinho que ele tem
quem compreender não teima
tenha um bom dia também.
Um beijo para você amiga Carmen Lúcia.
Minha querida amiga; Os seu poemas são de um encanto que me deixam enternecida...A Musica de fundo foi bem escolhida.
ResponderExcluirSempre difícil comentar grandes POETISAS. Parabéns
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Oi Carmem,
ResponderExcluirAs águas são necessárias para a vida, mas ingrata, pois nos leva ao fundo do mar.
Ainda bem que o amor chegou e não o deixe mais velar pelos mares bravios.
Beijos
Lua Singular
Lindo ainda bem que o amor fez a coragem o trazer, mesmo em mar bravio, viver é também assim, navegar com fé nas águas tempestuosas!
ResponderExcluirAbraços linda amiga Carmem!
Olá Carmen Lúcia,
ResponderExcluirrochedo: lugar de onde se vê a partida e se anseia a chegada.
Em relação ao seu comentário lá na "Chuva" , lhe digo que a natureza anda "de pernas pro ar" - chuva demais para uns, escassez para outros. Ainda agora, aqui na vizinha Espanha está acontecendo enchente como nunca vista e na Califórnia até neva na praia, imagine!
Não sei o que será no futuro.
bjn amg
Ficou muito belo o cartão.
ResponderExcluirAusências que nos trazem insegurança são acompanhadas de grande dor. Mas ela se vai, em segundos, quando o retorno se faz presente. Bjs.
Um amor forte como uma rocha ,prisioneiro de uma ausencia que o tempo teima em recordar ,saudades de um amor apaziguador de tao nobre coraçao ,muito lindo querida amiga Carmen ,muitos beijinhos no coraçao.
ResponderExcluirO regresso pode tardar, mas chegará.Convèm manter a fé nessa chegada.
ResponderExcluirLIndo!
xx
Oi, Carmen...amor entre idas e vindas...deve ter sido assim no passado quando os navegantes deixavam na praia suas mulheres a esperar...um retorno que nem sempre acontecia... muita saudade.
ResponderExcluirUm abraço