por dentro do campo fresco,
quando as estrelas e os grilos
palpitam ao mesmo tempo?
O céu dorme na montanha,
o mar flutua em si mesmo,
o tempo que vai passando,
filtra a sombra nas areias.
Quem me leva adormecida,
sobre o perfume das plantas,
quando,no fundo dos rios
a água é nova a cada instante?
Não há palavras nem rostos:
eu mesma não me estou vendo.
Alguém me tirou do corpo,
fez-me nome unicamente,
nome,para que as perguntas
me chamem,com vozes tristes,
e eu não me esqueça de tudo
se houver um dia seguinte.
O céu roda para o oeste:
as pontes vão para as águas.
O vento é um silêncio inquieto com perspectivas de barcos.
Quem me leva adormecida
pelas dunas,pelas nuvens,
com este som insquecível
do pensamento no escruro?
Carmen Lúcia
Oi poetisa,
ResponderExcluirEstá ficando cada dia melhor. As inspirações estão fluindo muito delicadamente nos seus poemas.
Lindo demais
Beijos
Lua Singular
Paseo lleno de Magia y Fantasía.
ResponderExcluirPreciosa Poesía.
Abraços e beijos.
Está maravilhoso amiga!
ResponderExcluirÉ sempre com muita alegria que aqui venho pois sei que sempre encontro lindos poemas!
Um beijo amiga
Boa tarde minha querida!
ResponderExcluirA intensidade e melodia dos teus versos são um acalanto para o coração.
Beijos com carinho
Gracita
Bom dia!
ResponderExcluirMas que poesia maravilhosa, que viajem à natureza: amei!
abraços