Sou frágil como as folhagens onde piso,sou leve como o ar que aspiro.
Vejo e sinto,meu corpo dançar ao balanço das ondas, soando sobre as encostas do mar.
Ah... quisera,poder chegar ao encontro das águas entre os rochedos.
Quisera perder o medo,e ser levada por essa brisa,sem receios.
Mas....concisa,sei que o perigo deixa um sobre aviso... seu limite está preciso.
Não posso ir além,mas posso sentir o aroma da maresia e o frescor do vento.
Um vento chegando com frenesi,deixando meu corpo arrepiar,sentindo os respingos d'águas umedecerem minhas vestes,recebendo as intempereis do tempo.
E assim nesse abrigo da colina,vagarosamente inclino meu corpo,e esse sopro passa breve,esvaindo-se com as gaivotas sobrevoando águas salgadas do mar.