Acomodo-me entre os rochedos,e sem medo a minha procura é incessante e,aguardo o aviso de barcos navegantes,trazendo noticias vindas de além mar.
Sumistes entre fragas,apenas vejo ondas espumantes ao encontro da fina areia,desfazendo-se entre as águas.
No entanto perdida já sem rumo,avisto ao longe a pequena embarcação que o vento embala em prumo suas velas tremulando e mãos acenando que não estás perdido,e meus olhos umedecidos pelas lágrimas de alegria,aguam as esquecidas flores,já quase desfalecidas aos aromas de maresias.
No entanto perdida já sem rumo,avisto ao longe a pequena embarcação que o vento embala em prumo suas velas tremulando e mãos acenando que não estás perdido,e meus olhos umedecidos pelas lágrimas de alegria,aguam as esquecidas flores,já quase desfalecidas aos aromas de maresias.
Tu fostes para uma viagem,e corajoso enfrestastes tempestades e talvez não mais voltasse,e eu carregando essa coragem,procurei não demonstrar o quanto
tu me deixavas triste em saber que não poderia ver mais teu rosto e mãos acariciando meu corpo.
Mas...em leve sopro,o destino não quis,e tu voltaste ao teu porto e agora estás chegando bem próximo aos rochedos para enlaçar-me em teus abraços jurando nunca mais me deixar em viagem sem rumo,pelas encostas do mar.