Ali,fazia sua postura e depositava muita areia,para que ficassem bem cobertos e escondidos do inimigo.
Depois,caminhava novamente ao mar.
Após alguns meses os ovos já começavam a eclodir.
As tartaruguinhas saiam das cascas com suas cabeças quase maiores que o corpo,olhando onde estaria a mamãe.
Mas,pela natureza elas teriam que aprender sem ninguém ajudar como chegariam até o mar.
Entre elas,havia nascido uma que mal andava.
Suas nadadeiras eram fracas,e suas irmãs mais espertas e fortes,logo souberam como era o retorno ao local onde encontrariam seus pais.
A pequena tartaruga,muito frágil,ficou esperando que alguém a carregasse até o mar.
Em um momento,aparece um jovem que viu a dificuldade da mesma,colocou-a no colo levando até às águas.
Como ela estava fraca,não conseguia nadar.
Então o jovem,resolveu que a pequena tartaruga iria para sua casa,lá tratou de sua fraqueza
deu-lhe o que comer e beber.
Quando ela já estava bem recuperada,tentou novamente levá-la ao seu território aquático.
A tartaruga,como já havia acostumado com o jovem,assim que caiu na água,voltou para a praia.
O bom jovem disse:Este não é o seu lugar?Você tem que viver na água.
E a tartaruguinha um ser irracional aquático parecia entender,fez uma volta e sumiu nas ondas do mar.
Quem sabe um dia voltaria para ali colocar seus ovos na areia e fazer uma visita aquele que a salvou.
"Às vezes devemos voltar ao local onde nascemos,para rever um amigo que nos curou"!
Carmen Lúcia
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